Depois desta resposta, ele me excluiu e bloqueou. Por isso, vou respeitá-lo e preservar seu anonimato.
Prezado... você disse que: “a verdadeira pregação da Palavra está de acordo com os 2 mil anos de interpretação do Magistério inspirado pelo Espírito Santo por meio dos Pais e Doutores da Santa Igreja.”
Eu digo: Se o Espírito Santo está dirigindo a Igreja Católica Apostólica Romana nestes 2 mil anos, como explicar as contradições entre concílios e papas? Como explicar a discordância entre Constantinopla e Niceia quanto às imagens? E a diferença entre Éfeso II e Calcedônia quanto ao Eutiquianismo? E quanto ao destino das almas, entre a visão do papa João XXII, que afirmou que as almas são mortais e a visão antagônica de Bento XII que o corrigiu? Isso sem falar, mais recentemente, das polêmicas do Papa Francisco que têm gerado ira nas alas mais conservadoras da ICAR. O Espírito Santo inspirou quem? Constantinopla ou Nicéia? Éfeso II ou Calcedônia? João XXII ou Bento XII? Ratzinger ou Jorge Mario Bergoglio? Aliás, não contam os papas com infalibilidade quando falam "ex cathedra"? Todas estas divergências nos mostram que a Igreja Católica Apostólica Romana, ao se desviar do porto seguro que é a Palavra de Deus, tem sido levada no decorrer dos séculos por todo o “vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro.” (Ef 4.14)
Você disse que “a correta administração dos sacramentos está de acordo com as palavras do Senhor”, referindo-se à Ceia.
O que dizer, então, da ordem de Cristo: “Bebei dele todos” (Mt 26.27) se, no ritual católico, apenas os padres bebem do vinho? Como isso pode estar de acordo com as palavras de Cristo? E o que dizer da invenção transubstanciatória em que o pão vira corpo, sacrificando novamente, a cada missa, o nosso Senhor Jesus? Ora, na instituição da Ceia o nosso Senhor Jesus disse: Tomai, comei, “este pão se torna corpo”, ou “este É o meu corpo”? Isso sem falar nos outros sacramentos arquitetados pela igreja, mas sem qualquer base bíblica, como o sacramento do casamento, por exemplo: que toma como base um versículo mal interpretado: Efésios 5.32 – grande é este mistério (sacramentum no latim), desconfigurando totalmente o ensino de Paulo neste texto, que nunca teve por objetivo instituir novo sacramento.
Você disse que “o fiel exercício da disciplina está sublime e maravilhosamente atestado pela vida exemplar dos santos e santas que viveram para Cristo e nos deixaram seu exemplo, e pela elevadíssima moral católica.”
Eu digo: Não foi isso o que nosso Senhor Jesus nos ensinou... Em Mateus 18, por exemplo, ele mostra que qualquer irmão que cometeu ofensa e, depois de confrontado, não se arrependeu, deve ser levado à igreja para ser desligado. Eu te pergunto: quantos católicos você conhece que vivem vidas de pecado? E quantos destes você já viu serem disciplinados pela Igreja? Nesta mesma linha de disciplina pessoal (que a ICAR não segue) foi que o apóstolo Paulo orientou os cristãos de Corinto a entregarem o imoral pecador a Satanás “para a destruição da carne, a fim de que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus” (1Co 5.1-3). Os reformadores, recém-saídos do Romanismo, resgataram o papel da disciplina na igreja, ensinado pela Palavra de Deus. O que se vê no catolicismo é a total ausência desta marca. Até os padres que são pegos em pecados escandalosos dificilmente são disciplinados. Em sua maioria, são transferidos para outras cidades.
Assim, concluo, o catolicismo romano se afastou das Escrituras. Segue hoje doutrinas de homens. As igrejas evangélicas também têm erros, aliás a maioria delas; todavia, têm um referencial seguro para se apoiarem. Neste sentido foi que a Assembleia de Westminster (1646) disse que há igrejas mais puras e menos puras. Espero que você, passada a empolgação do momento, reflita novamente e perceba onde está a verdade. Que Deus te abençoe.
Certa vez apóstolo Paulo disse, sede imitadores de Cristo como eu sou, mas se não conseguirem imitar Cristo então me imitem, que estar imitando a Ele.
Procurei com zelo tal igreja, denominação que imitasse Cristo, por fim acabei me decepcionando.
Mas graças a Deus, encontrei os irmãos da restauração.
Embora não tenha nome a denominação, nem placa, pode ser localizado como restauração.
Que Fique Claro, Jesus Cristo não é religião!
Deus não é propriedade de ninguém.
Deus é Deus.
Que ter uma experiência com Deus?
Jesus Cristo é essa experiência com Deus!
De fato vivenciei uma comunhão, estamos nos contentando com migalhas por aí, quando podemos nos alimentar do pão!